Trabalhos

Cativar... O principezinho
A obra magnífica em que, na sua viagem à terra, o principezinho encontra a raposa, que lhe ensina algo de muito importante. Efectivamente, digo algo de mágico.
O significado de cativar alguém. A importância de se gostar de alguém.
"-Cativar quer dizer o quê?
- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu. Quer dizer criar laços.
Efectivamente, penso que cativar é dar tempo e espaço a nós próprios e aos outros, todavia, cativar deve ser vista como um elemento de grande sabedoria.

Edgar morin

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Psicodrama
Psicodrama é uma forma de terapia em grupo. O "teatro dramático" é realizado com a ajuda de um terapeuta (o encenador) que se serve de membros do grupo (público) ou terapeutas auxiliares, para desempenhar os papéis das pessoas significativas do protagonista na dramatização.
Resume-se a um debate da representação de todos e, sobretudo, do tema ou acontecimento em que se baseia a dramatização. Em relação à sala onde se realiza o psicodrama, não é necessário um ambiente especial, basta um espaço onde as pessoas se possam sentar em círculo, de forma a poderem olhar-se.
O psicodrama, cujo modelo foi conceptualizado por J.L. Moreno, é utilizado com sucesso em psiquiatria nas pessoas agitadas, inadaptadas e psicóticas. As raízes do psicodrama e do sociodrama estão na característica da espontaneidade.
Moreno deve a Bergson os princípios fundamentais do seu sistema, baseados na existência de actos não condicionados por algo antecedente que brotam de forma imprevisível: expressam a personalidade total de quem os leva a cabo e por si sós mantêm próximos o mundo natural, a sociedade e o eu mesmo.
O psicodrama não difere substancialmente de outros tipos de teatro. O conhecimento apropriado desta técnica anula os medos e preconceitos relativos ao trabalho sobre a emotividade. Infelizmente, muitos desses preconceitos têm a ver com a maneira como são socialmente consideradas as actividades psicoterapêuticas.




Fontes:  psicodrama. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. http://www.cultkitsch.org/cultura/danca/dancaconsciencia_files/ dancaconsciencia.htm
Sociodrama
O sociodrama é a terapêutica dos grupos naturais, ou seja, dos grupos onde todos os elementos que os constituem se conhecem e convivem entre si. Utiliza-se a dramatização para ensinar aptidões sociais, melhorar a forma como os elementos do grupo se relacionam e tornar os temas individuais (as preocupações e os conflitos de cada um) nos temas de
É ainda um recurso que permite a participação, maior envolvimento da comunidade e é fácil de produzir porque utiliza os recursos que a comunidade dispõe.
Para se realizar um sociodrama é necessário um pequeno grupo de pessoas e uma história, uma briga, um conflito.
Assim sendo, apresenta-se como um “método de acção grupal no qual os participantes reagem perante situações sociais espontaneamente”.



Fonte: http://www.radioevangelizacion.org/IMG/pdf/Capitulo_9_Sociodrama.p


Sociometria é uma ferramenta analítica para estudo de interações entre grupos. Foi desenvolvida pelo psicoterapeuta Jacob Levy Moreno nos seus estudos sobre a relação entre estruturas sociais e bem-estar psicológico.
A palavra sociometria, derivada do latim, é resultante da junção das palavras "socius" (social) e "metrum" (medida). Podemos então a partir da sua definição etimológica, entender como referente ao estabelecimento de medidas de variáveis sociais, ou medição do grau de vinculação entre indivíduos de um grupo.
A técnica sociométrica e o sociograma (que é a sua representação gráfica) permitem verificar como estão as relações sociais no ambiente de trabalho, reconhecer os líderes aceites e identificar as pessoas que, por algum motivo, estão marginalizadas, e reconhecer as redes sociais (conjuntos específicos de ligações entre um determinado conjunto de indivíduos), as panelinhas (grupos informais relativamente permanentes, envolvendo a amizade), as estrelas (os indivíduos que fazem conexão entre dois ou mais grupos, sem serem membros de qualquer um deles), as pontes (os indivíduos que servem de ligação ao pertencer a dois ou mais grupos) e os isolados (os indivíduos que não estão conectados à rede social).

Sociograma
Representação gráfica utilizada em sociometria. Descreve a estrutura das relações estabelecidas entre os membros de um grupo, de acordo com uma determinada tarefa. Cada pessoa é representada por uma figura geométrica a partir da qual surgem linhas ou flechas que deixam perceber as suas relações, direcção e intensidade, com outras pessoas. A análise do sociograma torna possível perceber o papel que cada pessoa ocupa dentro do grupo ou dos grupos em que está inserida

Maslow retrata o comportamento motivacional, tudo o que fazemos tem como o objectivo satisfazer alguma necessidade. Esta pirâmide traduz a sua teoria, remetendo as necessidades humanas de forma hierárquica. Estão assim dispostos pelo grau de urgência, o que nos demonstra portanto, que o homem só se começa a preocupar com algumas questões da sua vida, quando tem assegurado principalmente as necessidades fisiológicas, pois são estas que de certa forma asseguram a sua sobrevivência. Tanto estas como as necessidades de segurança traduzem-se em necessidades primárias. Após estas estarem assegurandas, o ser humano tem posteriores motivações , sendo assim denominadas de necessidades secundárias, sendo elas as restantes (sociais/amor, estima (ego) e de auto-realização). Hierarquizando assim as necessidades humanas por Maslow, pretende-se uma maior compreensão das motivações das pessoas. Contudo, o topo desta pirâmide não está ao alcance de todos. Os comportamentos seguem determinados estímulos, e cada indivíduo tem as suas motivações/necessidades por isso, o nível de auto-realização nao está ao mesmo nível para todos, pois cada um assume as suas próprias expectativas e objectivos.

 imagem:http://www.quenerd.com.br/blog/wp-content/uploads/Hierarquia_das_necessidades_de_Maslow.png

Cérebro "Triúnico" de MacLean
Cérebro "Triúnico" de MacLean, teoriza a ideia evolucionista de que o ser humano, no seu processo de evolução, passou por várias fases de desenvolvimento, tornando-se um ser com pensamento abstracto e racional, consciência, inteligência e cultura. Assim, Paul MacLean refere 3 fases distintas dessa mesma evolução resultando daí a sua teoria do Cérebro "Triúnico" em que o cérebro está dividido em 3 partes: A primeira parte é o paleoncéfalo ou cérebro reptiliano. Esta é a parte mais pequena do nosso cérebro é responsável pelas necessidades básicas e essenciais como por exemplo fazer a digestão, o sono, respirar ou assegurar o batimento cardíaco. Estas acções são de carácter mecânico e instintivo.
A segunda parte é o mesoencéfalo ou sistema límbico, que comum a todos os mamíferos. Este é responsável pela protecção, emoções e sentimentos. Este sistema é capaz de aprender e transformar as emoções em memória.
Finalmente, este autor defende a formação de um terceiro cérebro, o neocórtex, que é a parte maior e mais evoluída do cérebro. Este cérebro deu-nos uma consciência e um raciocínio lógico ou argumentativo, distingue os humanos dos outros animais dando ao ser humano o estatuto de ser superior.
Esta terceira parte do cérebro, permite que os seres humanos sejam socioculturais e tenham um papel interventivo na sociedade, sendo que, o homem é também produto dessa mesma sociedade e da sua cultura.